Ø Na China, alunos aprendem literatura reconstruindo
cenários de romances clássicos. Na Austrália, combinações de matéria-prima para
fazer novos produtos são usadas nas aulas de matemática. Na Suécia, terra natal
da Mojang, companhia responsável por "Minecraft", uma escola incluiu,
neste mês, o jogo na grade de disciplinas.
Ø "Escolhi 'Minecraft' porque o jogo é um mundo
aberto, cheio de possibilidades para qualquer matéria", diz Levin.
"Os alunos devem seguir tarefas predeterminadas, que seguem um plano de
aula."
Ø Levin teve a ideia de usar "Minecraft" na
sala de aula, quando viu sua filha de cinco anos construir, sozinha, uma casa
na árvore no game. "Percebi que ela estava aprendendo muitas coisas, como
noções de geometria e física", diz. A partir daí, ele adaptou o jogo para
as aulas.
Ø o “gamer” está o
tempo todo explorando a sua criatividade para interagir com os ambientes
voláteis e descobrir diferentes formas de se adaptar e improvisar. Mike cita
como caso de sucesso a iniciativa MinecraftEdu,
que já foi adotada em mais de mil escolas em seis continentes, alcançando mais
de 20 mil estudantes.
Ø Na opinião de Rugnetta, em um futuro
“breve”, essa pode ser uma ótima e popular saída para prender a atenção dos
estudantes. Para ele, nem todas as aulas podem ser adaptadas e serem realizadas
através de jogos, mas os games poderão, e devem, ser uma alternativa ocasional
e dinâmica de ensino.